Evangélicos sem espetáculo - Stott, mestre de todos nós


Li um artigo interessantíssimo sob o título "Evangélicos sem espetáculo" (http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,evangelicos-sem-espetaculo,755510,0.htm), em que foi citado o nome do Rev. John Stott.

Achei o artigo excelente.

Quando me converti, fui apresentado rapidamente a C. S. Lewis, "cristianismo puro e simples", da Editora ABU.

Este pensador inglês, anglicano e evangelical foi tão influente que seu livro foi publicado pela primeira vez no Brasil, salvo melhor juízo, por uma editora católica, a Quadrante, sob o título original, "Mero Cristianismo", sendo Lewis considerado, mesmo por católicos conservadores como talvez o maior apologista do cristianismo no sec. XX.

Pouco tempo depois fui apresentado a John Stott, também inglês, anglicano e evangelical, em "A Cruz de Cristo", publicado pela Editora Vida.

Talvez o mais profundo livro já escrito sobre o sacrifício de Jesus na Cruz. Sempre indico para os alunos das faculdades teológicas em que tive o privilégio de lecionar.

Stott, em certo sentido, foi o mestre de muitos de nós. Todos os que tiveram algum contato com lideranças evangélicas ligadas à missão integral, tiveram algum contato com seu pensamento, ainda que não saibam. Seus comentários aos textos bíblicos, seus textos sobre pregação, teologia, etc, inspiraram a todos nós. Tudo o quanto escreveu tem relevância.

Stott era celibatário. Optou por se entregar inteiramente ao evangelho. Foi um dos grandes mentores intelectuais e teológicos do Pacto de Lausanne. Ajudou em missões. Acho que ele está para a teologia evangélica assim como Billy Graham está para o evangelismo. Os participantes de Lausane fizeram um pacto de viverem da forma mais simples possível para se entregarem ao desafio da missão integral, que era levar o evangelho e pão para todos quanto necessitarem.

Foi alguém cuja vida comove, impressiona, inspira. Alguém que vale a pena ser reverenciado e imitado, pois viveu sua vida para o Mestre.

Comentários

Mais visitadas da semana

E não endureçais os vossos corações (Hebreus 3.7-13)

Manaém, o colaço de Herodes

Aprendendo com os erros do Rei Amazias

A parábola do jumentinho

Arminianismo e Catolicismo Romano

Porque Ele vive!!!

Panorama do Novo Testamento: O Evangelho de João

O amor não é sentimento, é mandamento

Confirma, Senhor, a obra de nossas mãos

Quem veio primeiro: A Igreja ou as Escrituras?