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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Herege - Ayaan HIrsi Ali - Resumo da introdução

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“Herege é o livro escrito por Ayann Hirsi Ali, uma dissidente do islamismo, e foi publicado no Brasil pela editora Companhia das Letras. Neste livro, ela sustenta que a violência cometida por muitos muçulmanos tem raízes na própria religião islâmica, e não em alguma causa exógena. Em sua introdução, ela subdivide os muçulmanos em três grupos: 1 – Os de Medina: violentos, fundamentalistas; 2 – Os de Meca: querem viver mais pacificamente, a grande maioria, mas que constantemente correm o risco de aderirem ao primeiro tipo; 3 – Os modificados: dos quais ela faz parte, e que desejam reformar o Islã. Ela quer falar principalmente ao segundo grupo, para que possam repensar sua religião. Ela defende que pelo menos cinco pontos de reforma: 1 – A posição de Maomé como semidivino e infalível, juntamente com a interpretação literal do Alcorão, em especial as partes que foram reveladas em Medina. 2 – O investimento em uma vida após a morte em detrimento de uma vi

Sobre o menino paquistanês que amputou a própria mão

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Era um culto em homenagem ao nascimento de Maomé. O clérigo perguntou: "quem acredita em Maomé"? Os jovens levantaram a mão direita, dizendo que sim. Depois o clérigo pergunto: "quem não acredita nos ensino de Maomé"? Um menino distraído, de quinze anos, levantou sua mão direita, sozinho... Imediatamente, o clérigo apontou para o menino e disse: "Blasfêmia"! Envergonhado, o menino foi para sua casa... Chegando lá, utilizando um aparelho doméstico, amputou sua própria mão... Com tal gesto, ele puniu a si mesmo... Cortou a mão que se levantou contra o seu santo profeta... Mesmo tendo sido por engano, mesmo tendo sido sem querer, ele não se perdoou... Alá não o teria perdoado? Tendo sido por engando, tal ato precisaria mesmo de perdão? Seu gesto foi visto como talvez de bravura, heroísmo, humildade, martírio, pela comunidade muçulmana local, enfim... E ele tem sido saudado pelo gesto cometido... Ah, meu Senhor! Tu, Deus, não ex

A correta postura diante da exposição da palavra de Cristo

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"A que caiu na boa terra são os que, tendo ouvido de bom e reto coração , retêm a palavra; estes frutificam com perseverança" (Lucas 8.15). Jesus, em certa ocasião, contou a conhecida parábola do semeador, referindo-se a pelo menos quatro atitudes daqueles que ouvem a Palavra de Deus, que é a boa semente. A última destas atitudes é a da "terra boa", aquela que será frutífera. A boa atitude é "ouvir a palavra de bom e reto coração". Ou seja, é muito simples. É ouvir com atenção, é ouvir com respeito, com interesse, com dedicação. A primeira atitude para quem quiser ser uma "boa terra" é ter uma postura de ouvir a palavra. Nós, os que pregamos o evangelho, sabemos como é difícil para muitas pessoas terem uma boa atitude no ouvir. Mesmo na igreja, há os que dormem. Em todo culto têm o sonolentos de plantão. Há mais de cinquenta horas possíveis para uma pessoa dormir durante a semana, mas ela escolhe justamente dormir durante o c

A regulamentação dos táxis e a indevida intromissão do estado na vida

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Ontem recebemos a notícia de que haverá uma nova regulamentação para a prestação de serviço de táxis na cidade de São Paulo. Tudo isso começou, salvo melhor juízo, com a ameaça conhecida como Uber. Conforme sabemos, tal serviço surgiu espontaneamente, do seio da sociedade, com base na criatividade humana para inovar e concorrer. Isso, a princípio, parecia estar oferecendo um trabalho inovador, de melhor qualidade, e mais barato também. Ocorre que os  taxistas já sofriam uma série de dificuldades burocráticas, gastavam muito para poderem ter a licença para trabalhar, e obviamente, não consideraram que era uma concorrência justa (e não era mesmo), logo, apelaram para a proteção do estado (ou seja, o estado causa dependência). Veja. O próprio estado cria uma situação de dificuldade, atrapalhando, e depois precisa ser acionado para tentar solucionar o problema que criou. O mesmo que gera a doença é apelado para realizar a cura. Com tudo isso, quem perde é o consumi

Favores do príncipe

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Muitos se deixam acomodar pelos favores do príncipe, e cada um é amigo daquele que dá presentes (Provérbios 19.6). Parece que é antiga a tendência de queremos ser amigos do príncipe para dele recebermos favores. Em algum lugar do mundo, talvez seja assim até hoje. Empresários amigos do príncipe o cercam de presentes. E o príncipe, intervém no mercado para garantir o monopólio dos seus amigos. Seus amigos investem na campanha do príncipe, para que este possa se reeleger, e assim continuamos o círculo vicioso. E se for outro a se reeleger, este passa a ser cercado por amigos também. Mas confiar no príncipe também não é uma questão somente afeta aos empresários. O povo também confia no príncipe. O povo acredita que sua alimentação, educação, saúde, segurança, e tudo o mais vem do príncipe. Precisa de comida. Peça para o príncipe. Posso ajudar alguém com meus bens? Para que? É dever do príncipe. E nem sei se podemos ser culpados por tais esperanças, afinal, é assim

A difícil tarefa da exortação

Antes, exortai-vos uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama Hoje, para que nenhum de vós se endureça pelo engano do pecado;    Hebreus   3 : 13 Uma das coisas mais difíceis na vida cristã é exortar alguém. É muito mais fácil continuar seguindo a própria vida, e deixar que o outro aprenda, ou não, as próprias lições. Exortar não significa obviamente gritar, confrontar, mas sim admoestar com amor, brandura e espírito de mansidão. Exortar, como disse alguém, é "erguer a pessoa até Deus". Há algumas ocasiões em que a Escritura nos determina a exortar algumas pessoas dura e publicamente, como no caso de presbíteros que vivem no pecado. Paulo disse para exortar na frente de todos, para que os outros temam. Jesus confrontou duramente os escribas e fariseus, publicamente. Também disse palavras dura para Pedro ou outros apóstolos na frente de todos. Cada ocasião determinará um modo de agir. Não existe regra absoluta para as relações humanas, daí a necessi

A piedade como fonte de lucro

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Blog do Manga ... supondo que a piedade é fonte de lucro (1 Timóteo 6.5).   Fico me perguntado: será que há coisa mais deplorável do que utilizar-se da piedade como fonte de lucro? Utilizar as pessoas como mercadorias, explorar-lhes a fé, enriquecer às custas delas? Sou muitíssimo mais favorável a qualquer ganancioso capitalista que, através do mercado, da concorrência, da disputa, busca enriquecer-se do que o que utiliza do evangelho para alcançar tal fim. O verdadeiro profeta imita a vida do seu Senhor. A única coroa que Cristo recebeu neste mundo foi uma coroa de espinhos.  Os verdadeiros cristãos buscam viver uma vida simples, como foi a vida de seu Senhor, ainda que vivam, ora na abundância, ora na falta. Uma coisa interessante é que a Escritura condena a piedade como fonte de lucro. Veja. Condena a "piedade". Ou seja, mesmo se fizer tudo certinho, como tem que ser feito, sem distorções, sem heresias, mas a intenção já for o lucro, não é algo aprovado. Imagi

Espiritualidade no falar

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A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira (Provérbios 15.1). A espiritualidade de alguém pode ser, de certa forma, "medida", à "medida" que ouvimos as palavras que saem de sua boca.  A palavra "espírito" vem de "pneuma", que significa "fôlego", "sopro", "vento". Sem fôlego, ninguém fala, e aqui vemos então um símbolo da espiritualidade em nosso modo de falar. Não se trata aqui da palavra "palestrada", preparada, pensada, ensaiada. Um pastor, um preletor, padre, mestre, pode também ser um artista. A verdadeira espiritualidade se é medida, constatada, verificada mesmo no cotidiano da existência. Como converso com meu amigo, professor, colega de trabalho, pais, e principalmente com o cônjuge (aqui mesmo, a batalha é de fogo, no cotidiano de toda uma vida) demonstra realmente o meu verdadeiro estado. Uma fala irada, sensualizada, egocêntrica, só expõe aquilo que já

Destruindo sua casa com as próprias mãos

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Toda mulher sábia edifica a sua casa; mas a tola a derruba com as próprias mãos (Provérbios 14.1). Sim, é verdade. Uma mulher tola coloca tudo a perder dentro de sua casa. A tolice é vista como uma espécie de estultícia, falta de bom senso, enfim. Mas em minha experiência enquanto pastor, o que mais vejo mesmo é homens destruindo, literalmente, a sua casa com suas próprias mãos. Conheci lindas famílias, em que havia esposas trabalhadoras, dedicadas, filhos, etc. Mas os maridos, de modo geral, eram agressivos, viciados e violentos. Em um dos casos, uma das mulheres saiu de casa com seus filhos para um lugar incerto e não sabido, depois de muito sofrimento. O homem que destruiu o lar com suas próprias mãos. São inúmeros os casos de agressões familiares, de modo geral provocada pelos maridos. O fato é que existe uma capacidade destruidora dentro de todos nós, independentemente do gênero, mas os homens são muito mais violentos, por óbvio. Países vivem em guerras, partidos,

É errado um cristão fazer planejamentos?

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Um cristão é aquele que vive de acordo com o que entende ser a vontade de Deus. O apóstolo Paulo escreveu para os romanos que, os que são guiados pelo Espírito de Deus, são filhos de Deus. Jesus também ensinou que não devemos andar ansiosos e que cada dia terá o seu próprio mal.  Com base nestas e em muitas outras passagens, muitos poderiam chegar a conclusão de que o cristão não deveria ter muitos planejamentos em sua vida, mas viver segundo a orientação divina. Seria correta tal pensamento? Acredito que não. Se você ler, por exemplo, o capítulo quinze da epístola aos romanos, verá que Paulo planejava ir para Roma, mas somente de passagem para ir para a Espanha. E que esperava também receber ajuda. Ou seja, vemos que Paulo realizava sim planejamentos para sua atividade missionária, e não ficava somente esperando algum tipo de orientação divina. Cristãos, na verdade, pecam por não planejar, sendo este talvez, na verdade o erro de muitos brasileiros. Vão fazendo as c