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Mostrando postagens de julho, 2016

O reino de Cristo não é deste mundo

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Não é de hoje que vemos na história a religião se envolver em assuntos do poder (e vice versa). Desde a antiguidade, religião e política são questões que andam misturadas. O cristianismo nasceu à margem do poder. A pequena seita foi perseguida pelos poderosos dentro do judaísmo, e depois também pelo império romano. Jesus pode ser considerado um preso político/religioso. Assim também, quando teve oportunidade, o grande cristianismo católico acabou por se tornar uma religião primeiramente aceita, e depois, oficial. Não tardou e logo os perseguidos passaram a ser perseguidores. A Reforma Protestante não trouxe grande mudança em relação a isso. Religião e Estado continuavam sendo coisas misturadas, com a honrosa exceção aos grupos anabatistas pacifistas, que separaram, por si próprios, a igreja do estado, e pagaram com a vida por conta disso. As guerras de religião nos levaram ao iluminismo, e finalmente a algum consenso de que para que todos vivam em certa paz em uma socieda

Crianças: sejam bem vindas à igreja!

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Participo de uma pequena igreja em Guaianazes, pela misericórdia de Deus. Durante esse mês de julho, alguns irmãos e irmãs tiveram a ideia de realizarem uma escola bíblica de férias, aos sábados à tarde. Não é possível fazer durante a semana, tendo em vista que todos nós trabalhamos fora. Tem sido uma experiência muito boa. O mais interessante é que boa parte das crianças que participam não são da igreja. São crianças do bairro, de comunidades, dos arredores. O mais bacana é que algumas dessas crianças voltaram em um culto no domingo. E aí, é claro, elas não se comportam, de modo geral, como as demais. Elas correm, andam, conversam durante o culto e coisas assim. Falam até palavrões. O interessante é que, segundo o relato das professoras durante o culto infantil, todas as crianças se comportaram maravilhosamente bem. Isso é realmente graça do Senhor. Após o culto, tivemos algumas briguinhas, discussões, um menino saiu chutando a cadeira, e por aí foi. Bom.