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Mostrando postagens de agosto, 2016

O vício em álcool e a liberação das drogas

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Há muitas pessoas que defendem, com algum grau de sensatez, a liberação das drogas. E há motivos para isso, sendo talvez o maior deles o fato de que, em havendo a liberação, a violência decorrente do tráfico irá acabar (por exemplo, as máfias norte-americanas surgiram quando por lá proibiram o comércio de bebidas alcoó licas). Entretanto, me ocorreu um pensamento, acerca de uma eventual liberação.  Algo não fundamentado cientificamente (que eu saiba). Em nossa atividade eclesial, não é incomum nos depararmos com pessoas que têm determinados vícios na vida, notadamente o álcool. Hoje em dia, ouso dizer, todas as famílias possuem alguém próximo com tal vício. E o álcool é uma droga liberada, sabemos todos, com efeitos devastadores quando não o vicio não é moderado. Ocorre que, geralmente, pessoas viciadas em álcool dificilmente aceitam que precisam de ajuda. Demora muito para “cair a ficha”. Presenciei pessoas perderem a vida por conta deste vício, mas sem jamais adm

Realmente vale a pena aumentar impostos no Brasil?

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Uma notícia de um ano atrás, mas que vale a pena refletirmos. Estamos entre os trinta países que mais arrecada impostos no mundo, e, entre os tais, somos o que menos retorno em serviços públicos de qualidade dá a população. Aumentar impostos em um país como o nosso, é no mínimo temerário. Não seria o caso, talvez, de diminui-los, e permitir que tais serviços dos quais a população precise fique nas mãos da iniciativa privada? Ou pelo menos moralizar o que já é arrecadado? Fato é que vivemos em um país um tanto quanto burocratizado, caro, em que boa parte das pessoas coloca mais fé em um emprego estatal que na iniciativa privada. Batemos recordes atrás de recordes de arrecadação, e, mesmo assim, serviços como saúde, educação e segurança deixam muito a desejar. Infelizmente, talvez ainda tenhamos agentes públicos que procuram fazer da coisa pública, privada, de modo que o “investimento” não retorna para a população. Será que realmente podemos acreditar em políticos

Secularismo, islamismo e cristianismo europeu

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Já tive a oportunidade de visitar alguns retiros para estudos promovidos por teólogos liberais. Nestes encontros, Bultmann, Tillich, Spong, Freud, Marx, J. A. T. Robinson, Bonhoeffer,  entre outros (que talvez nem possam ser propriamente chamados de liberais), eram celebrados.  Entre os intervalos das aulas, alunos e professores se reuniam para fumar um cigarrinho e tomar uma cervejinha. Claro que nestes encontros, ninguém ensinava que os milagres relatados nas Escrituras eram verdadeiros. Eram somente mitos. E nem milagres nunca existiram. Nascimento virginal, ressurreição física? Nem pensar. A conversão do indivíduo é analisada em seu aspecto psicológico, sociológico. Nunca como um ato de novo nascimento. Um deles sequer acreditava em conversão. Até mesmo a oração parece ser somente um exercício de falar consigo próprio, seu eu interior, ou com o mistério, enfim. De ressaltar que promotores de tais eventos eram inteligentes, educados, atenciosos, entre outras qualidades.

Escola sem partido - Uma opinião

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Até o antigo "segundo grau" estudei em escolas públicas. Isso, há vinte anos. Mal me recordo do que foi ensinado, e nenhum professor de história ou geografia marcou minha vida. Em 1996 comecei a fazer cursinho. E de fato, sem brincadeira, praticamente todos os professores de história e geografia eram de esquerda. Eram aulas maravilhosas! Não tinha como não ser arrebatado por elas! Outro dado. Desde 1994 sou cristão evangélico! Minha primeira igreja foi a Betesda, do Ricardo Gondim. Na época, ele era filiado ao PT. Lá conheci jovens intelectuais sensacionais, a grande maioria de esquerda. E meu pastor de coração, Ricardo Bitun, sempre de esquerda. E tive contato com as obras do Ariovaldo Ramos, Robinson Cavalcanti, Paul Freston, Caio Fábio, e tantos outros, a maioria de esquerda (muitos deles, professores também). E todos, com pregações, aulas sensacionais (que, na grande maioria, não tinham a ver com política). Mesmo no curso de direito em que me