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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Eclesia e justiça distributiva

“Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade” (Atos 2.45). O s membros da igreja dos apóstolos vendem suas propriedades e formam um capital de apoio para os que têm necessidade. Assim, a Eclésia realiza justiça social, dando um mínimo de condições dignas de existência a todos os seus membros. Não é algo obrigatório, pois não é assim que o amor funciona. Os bens do povo de Deus são para o povo de Deus. Assim como os filhos do reino são chamados para não juntar bens neste mundo, assim também é a igreja de Deus. Pobre no mundo.

Anglicanos tornando-se católicos romanos

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A mídia tem noticiado um número significativo de anglicanos que têm se tornado católico romanos. Muitos amigos evangélicos perguntam-me, porque raios tais anglicanos não vão para uma igreja protestante mais tradicional, já que estão insatisfeitos. O fato é que o anglicanismo é composto de diversas tendências, das quais pelo menos três podemos citar. Há anglicanos anglo-católicos, por exemplo. Estes, em tudo assemelham-se aos católico romanos, a não ser pelo fato dos clérigos poderem se casar. Outra tendência é a evangelical, que se aproxima mais dos protestantes. A diferença é que mantém uma eclesiologia católica, não obstante uma soteriologia oriunda da Reforma, por assim dizer, e com uma liturgia mais "light". John Stott, James Packer, N. T. Wright, Robinson Cavalcanti, são alguns anglicanos que representam esta tendência. Há ainda uma tendência mais liberal no anglicanismo, que pode ser vista talvez como um ultra-protestantismo, no aspecto teológico, ainda que se mante

Que tipo de luz queremos ser?

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“Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5.13). H á muitos tipos de luzes no mundo. Há velas, e lâmpadas, mas também há fogos de artifícios. Quando geralmente viramos o ano novo, ou comemoramos alguma data importante, podemos vislumbrar nos céus das praias o grande espetáculo dos fogos de artifício. São realmente luzes impressionantes de se ver e ouvir. Quando se está no meio, ou logo abaixo da explosão de fogos, é quase assustador e bastante emocionante. Realmente impressionam pela sua aparência, pelo show, pela multidão que atraem e pela comoção que causam. O barulho que fazem chega a ser ensurdecedor. Ninguém ousa disputar a atenção quando os tais começam a estourar.