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Mostrando postagens de outubro, 2015

Não somos juízes uns dos outros

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J esus não nos ensinou a sermos juízes uns dos outros. Nos ensinou a nos ajudarmos. Já maculados com a marca da divisão, atacamos uns aos outros, muitas vezes em questões secundárias, que não levam à edificação. Maculados muitas vezes pelo orgulho,  com divisões sem fim. Não fostes chamado a ser juiz de seu irmão, e sim guardião dele. Transformá-lo mais pelo exemplo do que pelas palavras. Quando tiver que repreender, vá até ele, só, e diga o que o Espírito te orientou. A reconciliação continua sendo um imperativo em um mundo machucado pela guerra. O que tivermos que lhe dizer, que seja pessoalmente, e com a certeza da causa que estamos a defender. Fomos chamados à paz. Ao servo do Senhor não convém contender. Nem difamar. Nem ofender, a não ser que estejamos muito certos da santidade da causa a que estamos a defender. Brigamos uns com os outros, mas onde encontraremos um verdadeiro espírito comunitário? Você é capaz de mostrar? Onde encontramos a ve

Os crentes e o terreiro

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U m grupo de crentes se reúne para uma vigília. Destas igrejas cujo som, mesmo depois das dez da noite, pode ser ouvido por toda a vizinhança. No meio da vigília eis que surge a ideia: vamos expulsar os demônios deste bairro! Entendem de atravessar a rua e ir em uma casa quase logo a frente, um terreiro. Os crentes se posicionam em frente da propriedade, erguem suas mãos, e começam a proferir palavras de ordem: "fora Satanás, nós te amarramos", "nós te expulsamos", "xuricantalarabás", etc, etc. Uma senhora habita no local. Quase noventa anos. Se sente indignada, passa mal. Tem um ataque cardíaco. Morre no hospital. Alguém disse: a culpa foi do diabo! Qualquer similitude com a realidade, talvez não seja mera coincidência. (...) Não estou aqui a discutir acontecimentos, fatos reais ou não, versões bem ou mal contadas. Digo que já tomei conhecimento de atitudes parecidas com essa em alguns lugares, por parte de

A violência em nome da religião - o que pode evitá-la

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F ico a me perguntar se existe alguma coisa mais insana do que a violência em nome de uma religião. Estupros. assassinatos, espancamentos... estas coisas acontecem no âmbito da existência, mas quando acontecem em nome de Deus... é terrível! Mais chocante ainda quando se diz que tal Deus é clemente e misericordioso... Entretanto, em pleno século XX, é isso que vemos. Hinduístas perseguindo muçulmanos e cristãos. Outros milhões de pessoas querendo impor, ou concordando com a imposição da "sharia" (lei islâmica) ao restante do mundo. Outros, degolando, estuprando, matando em nome de Alá. Evangélicos querendo impor, ainda que pela via institucional, um projeto cristão em estados reconhecidamente laicos (há um projeto que quer alterar a constituição brasileira dizendo que "todo poder emana de Deus"). Estados confessionalmente ateus impondo limites ao direito de alguém crer ou não em determinada religião. E por aí vai... Um dos direitos consagrados do Estado