Sobre o menino paquistanês que amputou a própria mão

Era um culto em homenagem ao nascimento de Maomé.

O clérigo perguntou: "quem acredita em Maomé"?

Os jovens levantaram a mão direita, dizendo que sim.

Depois o clérigo pergunto: "quem não acredita nos ensino de Maomé"?

Um menino distraído, de quinze anos, levantou sua mão direita, sozinho...

Imediatamente, o clérigo apontou para o menino e disse: "Blasfêmia"!

Envergonhado, o menino foi para sua casa...

Chegando lá, utilizando um aparelho doméstico, amputou sua própria mão...

Com tal gesto, ele puniu a si mesmo...

Cortou a mão que se levantou contra o seu santo profeta...

Mesmo tendo sido por engano, mesmo tendo sido sem querer, ele não se perdoou...

Alá não o teria perdoado?

Tendo sido por engando, tal ato precisaria mesmo de perdão?

Seu gesto foi visto como talvez de bravura, heroísmo, humildade, martírio, pela comunidade muçulmana local, enfim...

E ele tem sido saudado pelo gesto cometido...

Ah, meu Senhor!

Tu, Deus, não exiges tamanho ato de sacrifício de um jovem...

Deus, tu que estás no céu, deve ter se entristecido com tal ato...

Onde estava o perdão, a compreensão,  a bondade para ouvir, para se perceber que tudo não se passava de um grande equívoco, um ato de distração?

Se Alá é tão misericordioso, porque é tão difícil assimilar tal virtude nos corações humanos?...

Se tal ato de sacrifício fosse direcionado para o bem, para o amor, para o serviço abnegado ao próximo...

Mas está a serviço do fanatismo, das trevas, da ignorância, infelizmente...

Deus, que a tudo perdoa, tem misericórdia da vida deste menino...

Tem misericórdia desta comunidade que viu isso como um ato de heroísmo...

Tem misericórdia deste clérigo que, indiretamente, provocou tão bárbaro ato...

E tem misericórdia de todos nós, que falamos em teu nome, mas não conseguimos transmitir que o Senhor Deus é amor.


Com informações da BBC Brasil.

Pixabay

Comentários

Mais visitadas da semana

E não endureçais os vossos corações (Hebreus 3.7-13)

Manaém, o colaço de Herodes

Aprendendo com os erros do Rei Amazias

A parábola do jumentinho

O amor não é sentimento, é mandamento

Lidando com a traição e as injustiças da vida - o exemplo de José do Egito

Quem veio primeiro: A Igreja ou as Escrituras?

Arminianismo e Catolicismo Romano

A fraqueza de Arão

Confirma, Senhor, a obra de nossas mãos