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Resenha do livro "A Missão Cristã no mundo moderno", de John Stott

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STOTT, John. A missão cristã no mundo moderno . Trad. Meire Portes Santos. Viçosa, MG: Ultimato, 2010,160 p. John Stott foi clérigo anglicano, por trinta anos, servindo na Igreja "All Souls", sendo uma das principais vozes do conhecido "Pacto de Lausanne", tendo sindo considerado, em 2005 pela Revista Times, como uma das 100 personalidades mais influentes do mundo. Stott, nesta obra, procura oferecer alguns princípios acerca da missão da igreja. Embora o título pareça voltar a missão para o "mundo moderno", o autor parece entender que na verdade são os princípios bíblicos voltados para todas as épocas, talvez culturalmente adaptado para nossos tempos. No primeiro capítulo, expõe a diferença de concepções acerca do que seria a missão cristã entre dois diferentes grupos. Os evangélicos entendiam que missão, basicamente, é pregar o evangelho. Já, os ecumênicos , entendiam missão como justiça social, não se importando com evangelismo. Stott argumenta, a part...

A natureza da missão da igreja, no pensamento de John Stott

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John Stott, participando de algumas conferências mundiais, relata em sua obra “Missão Cristã no mundo moderno” que havia dois grupos que discordavam entre si. O primeiro, a quem denominou de “evangélicos”, entendia que missão seria somente pregar o evangelho e conseguir o maior número possível de convertidos. Não havia interesse em transformar o mundo, pois este era irremediavelmente mau. Alguma transformação, no máximo pelo exercício de alguma influência cristã na sociedade por parte dos convertidos. Já, o segundo grupo, a quem denominou de “ecumênicos”, entendia que missão era justiça social, trazer a paz de Deus sobre a terra. A ideia seria apoiar aquilo que Deus estivesse fazendo no mundo por intermédio de algum grupo de pessoas que nem precisava ser da igreja (e geralmente não é). Então, por exemplo, se alguém estivesse combatendo o racismo, era dever da igreja apoiar tal grupo. Entretanto, tal grupo não tinha mais nenhum interesse no evangelismo. Contra o primeiro grupo, Stott te...

Evangélicos sem espetáculo - Stott, mestre de todos nós

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Li um artigo interessantíssimo sob o título "Evangélicos sem espetáculo" ( http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,evangelicos-sem-espetaculo,755510,0.htm ), em que foi citado o nome do Rev. John Stott. Achei o artigo excelente.

A morte substitutiva de Cristo por nós

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" R ejeitamos fortemente, portanto, toda explicação da morte de Cristo que não possui no centro o princípio da 'satisfação através da substituição', em verdade, a auto-satisfação divina através da auto-substituição divina. A cruz não foi uma troca comercial feita com o diabo, muito menos uma transação que o tenha tapeado e apanhado numa armadilha; nem um equivalente exato, um 'quid pro quo' que satisfizesse um código de honra ou um ponto técnico da lei; nem uma submissão compulsória da parte de Deus a uma autoridade moral acima dele da qual ele, de outra forma, não poderia escapar; nem um castigo de um manso Cristo por um Pai severo e punitivo; nem uma procuração de salvação por um Cristo amoroso de um Pai ruim, relutante; nem uma ação do Pai que deixasse de lado Cristo como Mediador. Em vez disso, o Pai justo e amoroso humilhou-se, tornando-se em seu Filho Unigênito e através dele carne, pecado e maldição por nós, a fim de remir-nos sem comprometer seu próp...