Pastores cuidadores

Ricardo Bitun

Pr. Ricardo Bitun e o Thiaguinho, filho de meus amigos, Sérgio e Renata.


Há alguns anos atrás deixei um catolicismo nominal para me envolver com o protestantismo. 

Não tinha muita noção sobre questões de religião. 

O que ocorreu foi que pessoas de tradição evangélica colocaram-me existencialmente lado a lado com as Escrituras e me converti. Simples assim.

Mas uma coisa que a minha atenção me chamou desde o início foi a diferença entre os pastores protestantes e os padres a que eu estava acostumado. Vejam bem. Isso não é crítica nenhuma; é somente a constatação de um fato, que em minha vida, pareceu verdadeiro.

Os pastores evangélicos (se possuírem uma formação clássica, tradicional, e não forem destes neopentecostais) nos conhecem pelo nome. Eles vão em nossas casas. E eles abrem as casas deles para nós também. Eles têm filhos, têm esposa. Eles têm uma vida para nos servir de exemplo. Eles são tão bons quanto queremos ser, e tão falhos quanto nós também somos. Muitos deles têm também outras profissões. Lutam o dia a dia tanto quanto nós também lutamos. Eles nos batizam. Celebram o nosso casamento. Apresentam nossos filhos. Eles oficiam no funeral de nossos entes queridos.

Enfim, pastores evangélicos fazem parte de nossas vidas. Este não é para ser um texto de comparação entre pastores e padres, e sim mais uma homenagem e incentivo aos primeiros. Talvez haja padres assim também, na medida das limitações que a Igreja Romana lhes impõe. Talvez seja também uma das chaves para compreendermos um pouco a diferença entre as duas religiões.

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