Educação resolve tudo?...
Estou tendo o privilégio de almoçar com pessoas mui ilustres, ultimamente.
E hoje, almocei com um bacharel em Direito, e, por incrível que pareça, também falamos sobre política!
Não é legal? Bachareis em Direito também pensam, falam em política, filosofam, além de ficarem estudando para concurso público...
Este meu amigo disse que, se pudesse, na política, daria prioridade a dois assuntos principais: saúde e educação.
Sobre saúde, é verdade. Quem é que consegue fazer alguma coisa sem saúde, não é mesmo?
Melhor ter saúde do que ser milionário, pois, no final das contas, tudo o que temos somos nós mesmos, e olha lá...
Mas sobre educação...
Será que ela por si só realiza e constitui uma sociedade melhor, mais civilizada?
Lembrei-me, na hora, do caso alemão. Dizem que a Alemanha nazista tinha mais número de doutores por metro quadrado do que qualquer outro país. O próprio Heidegger, o famoso filósofo existencialista, apoiou o nazismo, e não pequeno número de intelectuais, bem como grande parcela das igrejas históricas, como o luteranismo. Se não fosse um Tillich ou um Bonhoeffer naquele momento, não sei o que seria...
Mesmo países comunistas, com grande nível de educação, como Cuba, não me parecem exemplos de nações a serem desejados...
Daí, deve haver algo mais do que educação para construir o tipo de sociedade que almejamos...
Ou, de que tipo de educação estamos a falar, quando a ela nos referimos? ...
Falta educação moral.Tal elemento só teria efetividade ao longo dos anos, uma vez que os costumes não mudam do dia para a noite. Esta educação moral deve ser de acordo com os princípios republicanos e democratas, tais como os elencados em nossa Constituição. Observado isto, evidentemente que a criminalidade no país diminuiria em razão do aumento do nível cultural da população. Consequentemente, o desemprego cairia, o poder aquisitivo aumentaria e os gastos sociais e os de segurança pública diminuiram, gerando verbas extras para serem aplicadas em outras áreas como a saúde e a própria educação. Entretanto, a abolição da desigualdade social é uma utopia, já que não a possibilidade de todos serem ricos. Sempre irá existir a classe dos oprimidos e dos opressores.
ResponderExcluirValeu, Brunão! Obrigado pela participação!!! (o Bruno é o amigo ilustre do qual falei, e que almoçamos juntos!!!). Grande abraço, amigão!!!
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