Permaneço um cristão Trinitário
Diferente dos apologistas de séculos passados, não demonizo totalmente os que, por um motivo ou outro, não compreendem, não querem compreender, desistiram de compreender o ministério Trinitário.
Até mesmo leio com grande admiração muito do que escrevem homens como Rubem Alves, Marcus Borg, Dominic Crossan, Bultmann, Tillich, e até mesmo o irreverente bispo Spong, entre tantos outros, que, salvo melhor juízo (Deus me perdõe se eu estiver sendo injusto) abandonaram a fé ortodoxa neste sentido.
Entretanto que eu vejo uma grande beleza, uma beleza imensurável e maravilhosa no mistério da Trindade.
Eu não consigo ver doutrina tão bela quanto a idéia de que, Pai, Filho e Espirito, formam, em si uma perfeita pluralidade e unidade que servem de modelo, de paradigma tão belo à Igreja, à comunidade cristã reunida no mundo.
Como disse C. S. Lewis, é pouco provável que alguém tenha inventado isso, que não tena sido revelado.
Não consigo ver algo tão maravilhoso, assombroso e grande quanto a idéia da mais radical identificação de Deus com a natureza humana como no mistério da encarnação.
Não consigo presenciar tamanho cuidado e intimidade na idéia do próprio Deus habitando em nós, pelo seu Espirito Santo, e que, geme em nós com gemidos inexprimíveis.
Reconheço perfeitametne que a linguagem humana é limitada para falar de Deus, e a palavra, como própria criação humana, não poderia captar a totalidade do Mistério. Minhas miseráveis palavras não podem expressar tudo o que sinto e penso sobre este assunto.
Entretanto, nesta breve e pouca "captação", percebo maior beleza do que quaisquer outras "captações" que já se fizeram.
E, talvez, no pouco que "captamos", talvez devamos perseverar. Uma criança não abandona o conhecimento das vogais de sua lingua nativa somente por conhecer todo o alfabeto ou outras linguas.
Sei que meus pares protestantes, principalmente os mais liberais vão dizer: ah! isso é opinião sua!
Eu sei. É opinião minha...
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