O teólogo cristão
Teólogo é aquele que discursa sobre Deus, conforme nos sugere a etimologia da palavra. Logos é discurso, é palavra, Theos é Deus.
Por isso, teólogo, no mínimo, é alguém que crê desfrutar de alguma comunhão com Deus, que julga conhecer um pouco o “fundamento” de seu discurso, e não somente aquele que conhece o discurso de outros sobre Deus, caso contrário, estará sendo somente acadêmico. Não que tenha algo errado em ser acadêmico, mas este terá muito pouco a dizer a uma comunidade de fé.
Neste sentido, qualquer cristão que tenha comunhão com Deus já é potencialmente um teólogo? Potencialmente, penso que sim; mas não necessariamente.
Isto porque, não é impossível que alguém possua conhecimento de Deus, mas não tenha necessariamente um discurso articulado, sistematizado sobre Ele. No caso da teologia cristã, alguém que discurse sobre Deus, sobre Cristo, e o Espírito Santo; sobre a auto-revelação de Deus nas Sagradas Escrituras.
Não é difícil alguém ter uma teologia ortodoxa, mas nenhuma comunhão com Deus, nenhuma prática de piedade. Alguns entendem aqui que está configurada a objetividade da teologia; qual seja, que esta não depende do estado espiritual daquele que a proclame, desde que a proclame corretamente, sem alteração. Alguém que decorou os cânones da Teologia Cristã. O problema é que um ortodoxia fria pode vir a fazer muito mal tanto para aquele que a professa quanto à uma igreja que eventualmente a abrace.
Também não desconhecemos a chamada “teologia científica”, que sequer pergunta algo sobre a comunhão com Deus; sequer se importa se tal coisa realmente existe, ou talvez ainda a negue como evento meramente psicológico. Esta se debruça sobre o que outros discursaram; não necessariamente sobre o objeto do discurso. Pode vir a se tornar uma teologia atéia ou agnóstica. Também é possível que tal teologia não faça bem para a comunidade de fé, embora muitos dos tais teólogos acabem fazendo da prática da caridade o verdadeiro alvo da sua vida cristã. Mas de modo geral, as comunidades acabam esfriando debaixo de tal teologia.
Uma teologia que não nos leve a um aprofundamento de nossa comunhão com Deus não nos parece realmente útil para a vida cristã. Se também não nos levar a construir uma comunidade fraterna, viva e alegre na presença do Senhor, também não será uma teologia espiritual. Se não nos levar a ser uma comunidade missionária, que proclame a auto-revelação de Deus para o mundo todo, também, a nosso ver, será uma teologia deficiente. Tal teologia também deverá levar à prática da caridade para com os carentes.
Por isso, a nosso ver, o ideal é que o teólogo cristão seja alguém que realmente busque uma profunda intimidade com Deus; não seja um pensador seco, sem vida. Também, para nós, o ideal é que o teólogo cristão seja alguém formado na comunidade cristã (e seja servo desta), e não somente na academia, por mais difícil que possa ser tal coisa hoje em dia, já que muitas vezes o teólogo é visto com desconfiança pela comunidade. E que, de alguma forma, sua “produção” venha a edificar outros irmãos, e, auxiliar na proclamação do evangelho para o mundo em que vive. Que tenha testemunho de vida, que não separe devoção de estudo e conhecimento, teoria com a prática da piedade. Enfim, que não separe jamais aquilo que Deus uniu.
Por isso, teólogo, no mínimo, é alguém que crê desfrutar de alguma comunhão com Deus, que julga conhecer um pouco o “fundamento” de seu discurso, e não somente aquele que conhece o discurso de outros sobre Deus, caso contrário, estará sendo somente acadêmico. Não que tenha algo errado em ser acadêmico, mas este terá muito pouco a dizer a uma comunidade de fé.
Neste sentido, qualquer cristão que tenha comunhão com Deus já é potencialmente um teólogo? Potencialmente, penso que sim; mas não necessariamente.
Isto porque, não é impossível que alguém possua conhecimento de Deus, mas não tenha necessariamente um discurso articulado, sistematizado sobre Ele. No caso da teologia cristã, alguém que discurse sobre Deus, sobre Cristo, e o Espírito Santo; sobre a auto-revelação de Deus nas Sagradas Escrituras.
Não é difícil alguém ter uma teologia ortodoxa, mas nenhuma comunhão com Deus, nenhuma prática de piedade. Alguns entendem aqui que está configurada a objetividade da teologia; qual seja, que esta não depende do estado espiritual daquele que a proclame, desde que a proclame corretamente, sem alteração. Alguém que decorou os cânones da Teologia Cristã. O problema é que um ortodoxia fria pode vir a fazer muito mal tanto para aquele que a professa quanto à uma igreja que eventualmente a abrace.
Também não desconhecemos a chamada “teologia científica”, que sequer pergunta algo sobre a comunhão com Deus; sequer se importa se tal coisa realmente existe, ou talvez ainda a negue como evento meramente psicológico. Esta se debruça sobre o que outros discursaram; não necessariamente sobre o objeto do discurso. Pode vir a se tornar uma teologia atéia ou agnóstica. Também é possível que tal teologia não faça bem para a comunidade de fé, embora muitos dos tais teólogos acabem fazendo da prática da caridade o verdadeiro alvo da sua vida cristã. Mas de modo geral, as comunidades acabam esfriando debaixo de tal teologia.
Uma teologia que não nos leve a um aprofundamento de nossa comunhão com Deus não nos parece realmente útil para a vida cristã. Se também não nos levar a construir uma comunidade fraterna, viva e alegre na presença do Senhor, também não será uma teologia espiritual. Se não nos levar a ser uma comunidade missionária, que proclame a auto-revelação de Deus para o mundo todo, também, a nosso ver, será uma teologia deficiente. Tal teologia também deverá levar à prática da caridade para com os carentes.
Por isso, a nosso ver, o ideal é que o teólogo cristão seja alguém que realmente busque uma profunda intimidade com Deus; não seja um pensador seco, sem vida. Também, para nós, o ideal é que o teólogo cristão seja alguém formado na comunidade cristã (e seja servo desta), e não somente na academia, por mais difícil que possa ser tal coisa hoje em dia, já que muitas vezes o teólogo é visto com desconfiança pela comunidade. E que, de alguma forma, sua “produção” venha a edificar outros irmãos, e, auxiliar na proclamação do evangelho para o mundo em que vive. Que tenha testemunho de vida, que não separe devoção de estudo e conhecimento, teoria com a prática da piedade. Enfim, que não separe jamais aquilo que Deus uniu.
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