Estes últimos dias houve uma onda de solidariedade para com o cartunista francês e sua equipe mortos em um atentado terrorista expressa com a famosa frase "Je suis Charlie Hebdo" (Eu sou Charles Hedbo). E de fato, caso se trate de defender a liberdade de expressão em todos os níveis, sou mui favorável a esta identificação. Sou favorável a uma liberdade de expressão praticamente irrestrita, com base na célebre frase do filósofo que disse: "Posso não concordar com nada do que v ocê diz, mas defenderei até a morte o teu direito de dize-la". Que sejam permitidas piadas, críticas, frases em relação a brancos, negros, japoneses, católicos, evangélicos, espíritas, umbandistas, muçulmanos, indianos, capitalistas, socialistas, héteros, homossexuais, travestis, pastores, padres, rabinos, artistas, governadores, presidentes, reis, políticos, etc, etc, etc. Uma sociedade do tipo "dodói", uma ditadura do politicamente correto, inibe o poder crítico, a ...