Um chamado para ação

Resumo de mensagem baseada em Tiago 2.14-17 – ministrado em 31 de dezembro de 2014, na Igreja Manaim em Guaianazes

Tiago escreve para judeus da diáspora. Provavelmente, judeus cristãos. Esta é uma epístola eminentemente prática, que nos chama para a ação. Ao que indica, o público de Tiago possuía uma fé meramente teórica.  Podemos aprender pelo menos três coisas com base na mencionada passagem.

Primeiramente, podemos entender que “palavras, por si só, não refletem necessariamente a realidade como ela é”. Provavelmente aquelas comunidade, receptora da carta de Tiago, era orgulhosa de sua condição judaica, ainda mais agora, fazendo parte ainda da nova aliança. Talvez eles gostassem de serem chamados de filhos de Abraão, Isaque e Jacó. Entretanto, pelo que podemos ler desta carta, tudo o que eles tinham era uma fé morta, uma ortodoxia sem vida. Daí não adianta palavras, autopromoção, ou coisa do tipo, pois palavras, por si só, não refletem a verdadeira realidade das coisas. O verdadeiro sucesso de uma vida não são as palavras, e sim procedimentos sábios (Tiago 3.3). o que diz algo sobre a vida de alguém não são suas palavras, e sim suas atitudes.

Em segundo lugar, podemos aprender também que “boas intenções, por si só, não resolvem problemas práticos”. Aquela igreja bem poderia dizer aos pobres: “ide, aquecei-vos”, e até ter uma boa intenção. Mas Tiago os adverte que isso de nada adiantaria se não dessem os recursos materiais para tanto. Talvez possamos ter boas intenções em sermos mais santos, conhecermos mais as Escrituras, mais caridosos, mas se isso não for acompanhado de atitudes práticas, de nada vai adiantar.

E finalmente, para os cristãos o ideal é que todos os nossos planos sejam colocados sob o crivo da vontade de Deus. Ainda nesta epístola, Tiago diz que realizar planos sem levar em consideração aquilo que o Senhor pensa é orgulho (Tiago 4.13-16). Portanto, tudo o que fizermos deve estar sob o crivo da Palavra do Senhor.


Que neste ano que se inicia possamos ser compelidos à ação, à prática, conforme nos adverte Tiago, pois a fé sem obras é morta!

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