Igreja e Política - Desvio de função e outros inconvenientes

Temos visto constantemente o apoio de pastores à políticos das mais variadas posições, neste tempo de eleições.

Agindo assim, as igrejas desviam-se da função pelo qual existem, que é a de pregar o evangelho e socorrer os necessitados.


A pregação deve vir do esforço missionário, não da persuação por meio de aparatos políticos.

Outro aspecto que é negativo, em minha opinião, é o fato de que, ao se posicionar por um candidato, a igreja literalmente toma partido, e aí, deixa de ser uma comunidade que acolhe a todos. Ou seja, a instituição igreja serve para ser supra-partidária, e não partidária.

Por outro lado, a igreja, ou a liderança eclesiástica que apoia políticos provavelmente (para ser bonzinho...) está em busca de favores pessoais, e políticos devem governar em pról de todos, e não de um grupo em particular. Triste é ver tais lideranças "fazer o povo de negócio", pois não contentes em explorá-los economicamente, passaram à exploração ideológica e política, tudo em nome de mais poder.

Não que a igreja tenha que ser neutra sempre, caso contrário, perderá sua "voz profética" (se é que já não a perdeu...), entretanto, quando isso acontecer, será em favor de valores verdadeiramente evangélicos, cristãos, e não por desejar algum favor dos agentes políticos.

Que Cristo e os apóstolos possam ser sempre nossos exemplos neste assunto, no sentido de que não buscaram os mecanismos de poder para ser aproveitarem de sua condição.

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