As igrejas evangélicas durante a pandemia
Durante esta pandemia, muitas igrejas precisaram aprender a
utilizar as plataformas virtuais a fim de continuar suas reuniões.
Entretanto, nem todas as fecharam suas portas.
Quem vive principalmente nas periferias, sabe que muitas
igrejas permaneceram abertas.
Os motivos podem ser dos mais diversos.
Alguns parecem entender que há um tipo de proteção divina especial
sobre a vida dos fiéis. Outros, parecem também ter tido uma atitude um pouco
mais negacionista. Sem dúvida, muitos entenderam a igreja como uma atividade
essencial. Alguns precisavam das arrecadações para sobreviver, e outros, fazem
da religião negócio.
Algumas igrejas preferiram suspender por um tempo suas
reuniões presenciais. Entenderam que tal cuidado era um ato de amor e de
cautela para com os fiéis. Não enxergam um confronto entre fé e ciência, bem
como, no meio do turbilhão de informações, preferiram manter a cautela.
Muitas agora estão retornando aos cultos presenciais com as
devidas cautelas.
Tenho amigos pastores que acham que só se deve voltar quando
todos puderem estar juntos. Querem dizer com isso que seria injusto voltar
somente com os jovens e deixar os mais idosos em casa.
Particularmente, como pastor de uma igreja na periferia,
tomei conhecimento de muitos casos de infecção de fiéis, mesmo de ministros das
mais diversas denominações, com casos de óbito. Basta fazer uma breve busca na
internet que se pode constatar tal fato. Entretanto, creio que ninguém pode
dizer exatamente em que condições tais infecções se deram.
A história fará o juízo do comportamento das igrejas,
notadamente as evangélicas, neste momento pelo qual passamos. Se foram parte do
problema ou da solução. Mas o mais importante de tudo, para os crentes, é a
conta que irão prestar ao Deus que dizem acreditar.
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