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Comunhão cristã no pensamento de Dietrich Bonhoeffer

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H á poucas personalidades cristãs que me impressionam tanto quanto Dietrich Bonhoeffer. Ele era alemão; entretanto, pastoreava uma igreja em Londres. Quando o nazismo assumiu o poder na Alemanha, ele fez questão de voltar à sua terra natal e fazer algo a respeito. Fundou uma comunidade da igreja confessante, aquela que não aderiu à doutrina nazista. Foi tal comunidade que inspirou o livro “Vida em Comunhão” (Editora Sinodal), que vou postar alguns trechos por aqui. O livro é tão bom que quase nenhuma palavra cai por terra. Recomendo. No trecho abaixo, Bonhoeffer nos adverte da necessidade de dependermos também da graça do Senhor para formarmos uma comunidade, e não de nossos próprios ideais. “Numerosas vezes, toda uma comunhão cristã faliu porque vivia de um ideal. Justamente o cristão sério, aquele que pela primeira vez entra em contato com uma comunhão de vida cristã, muitas vezes trará consigo uma determinada imagem do tipo de vida em comum cristã e se empenhará em c...

Pai nosso, pão nosso

“Os carismáticos falam muito no Pai nosso, mas nada dizem acerca do pão nosso” (Leonardo Boff, na madrugada de 26 de setembro de 2011, no programa “É notícia”, da Rede TV). Na mencionada entrevista, Leonardo Boff atacou aquilo que chamou de “igrejas midiáticas”, sejam elas católicas ou evangélicas. Segundo ele, tais igrejas funcionam como um tipo de “lexotan”, um tipo de calmante para o povo, alienando-os de seus verdadeiros problemas, não tocando na questão da justiça social.

A oração que Deus não ouve - parte II

“Aquele que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração é abominável” (Prov 28.9). J á meditamos aqui, em outra oportunidade, na Oração que Deus não ouve - parte 1 , no que diz respeito a alguém virar as costas ao clamor do pobre. Agora, temos um outro exemplo de oração que é considerada abominável pelo escritor de Provérbios: é a oração de quem desvia os ouvidos de ouvir a lei.

Juntai tesouros nos céus

Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam (Mateus 6.20). O evangelho nunca tem um comando negativo que não seja seguido de um positivo. Depois de proibir seus discípulos de acumularem tesouros na terra, Jesus os exorta a acumular tesouros no céu. E como se acumulam tesouros nos céus?

Não ajunteis tesouros na terra

Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam (Mateus 6.19). E ste é um dos mandamentos mais constrangedores de Jesus para os nossos tempos. John Wesley, famoso pregador inglês, líder do movimento metodista-anglicano, pregando tal passagem para seus conterrâneos, salvo melhor juízo, na Universidade de Oxford, disse que é como se ela estivesse ainda no grego original ou em uma língua ininteligível, ainda não traduzida, pois era sempre solenemente ignorada pelos cristãos de seu tempo.

Teologia e Piedade em Hernandes Dias Lopes

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A verdade não está nos extremos. Devemos ser crentes tradicionais, apegados às verdades de Deus, de forma irredutível. Os absolutos de Deus são inegociáveis. Não podemos jogar na lata do lixo nossa teologia. Igreja sem doutrina não tem consistência, não tem firmeza, nem fidelidade. Não podemos cortar nossas raízes com o passado. Não podemos colocar no museu a nossa Confissão de Fé. Não podemos jogar fora o rico legado que herdamos dos apóstolos, dos reformadores, dos nossos pais puritanos e de tantos servos fiéis do passado. Não podemos viver como folhas ao vento, sem raiz e sem estabilidade.

Oração do Pai nosso: livra-nos do mal (2)

Ontém vimos que uma das "missões" do Maligno é cegar o entendimento dos incrédulos para que não lhes resplandeça a glória do evangelho. O Maligno também "rouba" a semente que é plantada no coração daqueles que, ouvindo o evangelho, não entendem a mensagem:

Oração do Pai nosso: livra-nos do mal

E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal ; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém (Mateus 6.13). O mal que se diz na oração do Pai nosso não é um mal circunstancial, psicologico ou um adjetivo, mas diz respeito à personificação do mal. As Escrituras reconhecem a existência de tal ser, despeito do que possamos acreditar ou não acerca de tal assunto.

Oração do Pai nosso: não nos deixes cair em tentação

E não nos deixes cair em tentação ; mas livra-nos do mal; porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém. (Mateus 6.13) A tentação não pode ser evitada. Mas o cair em tentação, sim. Vale a pena ler uma passagem de S. Tiago acerca deste assunto:  

Oração do Pai nosso: assim como nós perdoamos

E perdoa-nos as nossas dívidas , assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6.11) ; Há duas formas de se interpretar esta parte da oração do Pai nosso.   A primeira, clássica, é que Deus não nos perdoa se nós não perdoarmos quem nos machucou.  

Oração do Pai nosso: Perdoai nossas dívidas

E perdoa-nos as nossas dívidas , assim como nós perdoamos aos nossos devedores (Mateus 6.11); Dívidas diz respeito aos pecados, ou às ofensas que cometemos contra o Pai e contra o nosso próximo. No início da oração, dissemos ao Pai: "santificado seja o teu nome"; ou seja, seja reconhecido como santo.

Oração do Pai nosso: o pão de "hoje"

O pão nosso de cada dia nos dá hoje (Mateus 6.11); Acho que foi Santo Agostinho que disse que o "ontem" não existe. Já foi, já existiu. Nem mesmo o "amanhã" existe, visto que ainda existirá, e sequer sabemos se iremos "estar lá" para vivê-lo.

Oração do Pai nosso: o pão nosso "de cada dia"

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O pão nosso de cada dia nos dá hoje (Mateus 6.11); Jesus não nos ensina a orar por muitos pães para muitos dias, mas pelo pão de cada dia. Isso parece ser a medida exata do necessário para as necessidades cotidianas.

Oração do Pai nosso: O pão que "é nosso"

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O pão nosso de cada dia nos dá hoje (Mateus 6.11); Já meditamos um pouco sobre a dimensão comunitária do Reino quando pensamos acerca do Pai que é "nosso". Agora, a oração do Pai nosso continua com esta mesma tendência, ao recitar o pão que é "nosso".

A oração do Pai nosso: o Pão

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O pão nosso de cada dia nos dá hoje (Mateus 6.11); Pão é um alimento básico existente em praticamente todas as culturas, e na judaica, não poderia ser diferente.   Algo que, espera-se, seja sempre acessível a todos, pobres ou ricos, de qualquer camada social.