Sete evidências de uma verdadeira experiência com Deus


Introdução

Muitos hoje em dia dizem ter tido uma verdadeira experiência com Deus. Agitam-se, gritam, gemem, imitam animais, dançam, etc. Quais as evidências de uma verdadeira experiência que alguém pode ter com Deus, segundo as Sagradas Escrituras? Vamos ver no exemplo de Isaias quais as características de alguém que teve uma verdadeira experiência de Deus.

LEITURA – ISAÍAS 6.1-13

1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo.

2 Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava.

3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória.

4 E as bases dos limiares moveram-se à voz do que clamava, e a casa se enchia de fumaça.

5 Então disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos!

6 Então voou para mim um dos serafins, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz;

7 e com a brasa tocou-me a boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.

8 Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.

9 Disse, pois, ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis.

10 Engorda o coração deste povo, e endurece-lhe os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os olhos, e ouça com os ouvidos, e entenda com o coração, e se converta, e seja sarado.

11 Então disse eu: Até quando, Senhor? E respondeu: Até que sejam assoladas as cidades, e fiquem sem habitantes, e as casas sem moradores, e a terra seja de todo assolada,

12 e o Senhor tenha removido para longe dela os homens, e sejam muitos os lugares abandonados no meio da terra.

13 Mas se ainda ficar nela a décima parte, tornará a ser consumida, como o terebinto, e como o carvalho, dos quais, depois de derrubados, ainda fica o toco. A santa semente é o seu toco.
1ª evidência: UMA NOVA PERCEPÇÃO DA DEPENDÊNCIA DE DEUS:

1 No ano em que morreu o rei Uzias
Urias representa o amigo, o intermediário, aquele que nos apoia, que nos dá segurança. Talvez até mesmo alguém que, de certa forma, faça uma certa “intermediação” entre nós e Deus. É aquele amigo do qual nós “descansamos” nossa própria experiência religiosa.
Há um momento de nossa vida que precisamos ter maturidade de entender que dependemos, acima de tudo e de todos, de DEUS.
Precisamos ter a nossa própria experiência de Deus, da fé, do contato com o sagrado. Não podemos descansar e nos acomodar na experiência do outro.
As Escrituras nos convidam, pelo sangue de Jesus, a entrarmos com ousadia diante do trono do Senhor, pois por este sangue nos foi aberto um novo e vivo caminho.

2ª evidência: UM VISLUMBRE DA SOBERANIA DE DEUS:

1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as orlas do seu manto enchiam o templo.   
Quem enxerga o Senhor sobre um alto e sublime trono reconhece a soberania deste mesmo Deus sobre sua vida. E quer, portanto, entregar todas as áreas de sua vida a Ele.

3ª evidência: O VISLUMBRE DE QUE DEUS MERECE ADORAÇÃO

2 Ao seu redor havia serafins; cada um tinha seis asas; com duas cobria o rosto, e com duas cobria os pés e com duas voava.
As Escrituras diz que Deus procura adoradores para que o adorem em “espírito e em verdade”. E que lhe prestem um verdadeiro culto de adoração.

4ª evidência: A PERCEPÇÃO DE QUE DEUS É SANTO

3 E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos exércitos; a terra toda está cheia da sua glória.
A Bíblia nunca diz que Deus é bom, bom, bom. Ou amor, amor, amor. Ou poderoso, poderoso, poderoso. Por algum motivo, a face distintiva de Deus que nós temos nas Escrituras é a Santidade.
Santidade significa separação, pureza. Significa que no caráter de Deus não há nenhuma mácula. E os anjos dizem uns para os outros que Deus é Santo. Assim também devemos nos lembrar uns aos outros o tempo todo da santidade de Deus.

5ª evidência – UM SENSO MUITO FORTE DE SUA CONDIÇÃO PECAMINOSA.

5 Então disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lábios impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! 
Assim como Isaías teve uma dimensão enorme da santidade de Deus, também teve uma grande percepção de seu próprio estado pecaminoso.
Somente a experiência com Deus pode produzir convicção de pecado. Não se trata de algo formal, ou meramente racional. É algo que emerge do fundo de nossas entranhas.
Até aqui, todas as evidências eram fora do profeta. Mas agora, esta evidência esta dentro dele.
Essa percepção leva o profeta ao arrependimento, pois ele diz “ai de mim”.
Somente o verdadeiro conhecimento de Deus pode nos dar um verdadeiro conhecimento de si próprio. Aqui, falha o humanismo sem Deus.

6ª Evidência:  A EXPERIÊNCIA DO PERDÃO DOS PECADOS:

6 Então voou para mim um dos serafins, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 

7 e com a brasa tocou-me a boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniquidade foi tirada, e perdoado o teu pecado.
É bem provável que esta brasa tenha sido tirada do altar do sacrifício, apontando para o futuro sacrifício de nosso Senhor. Simboliza também que o perdão dos pecados é algo dolorido, sofrido. Interessante é que a iniquidade é tirada do profeta, e, além disso, ele é perdoado. Simboliza que santificação e justificação andam juntas, sendo faces de uma mesma moeda.

7ª evidência: QUER VIVER A SUA VIDA PARA SERVIR A ESSE DEUS:

8 Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim.
Ele percebe o clamor no coração do próprio Deus e se dispõe a fazer aquilo que Deus determina.
No caso de Isaías, era pregar para um povo rebelde, até mesmo com a finalidade de endurecer o coração de alguns.
Mas nós não pregamos para salvar pessoas, para evangelizar. Pregamos para a glória de Deus, em obediência a Ele.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

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