Suicídio entre pastores
Temos visto na mídia a ocorrência
de suicídio entre pastores.
O que será que tem levado pessoas
que falam tanto em Deus cometerem tal ato?
Uma posição mais fundamentada carece
de maiores estudos.
Na falta destes, seguem alguns
palpites que talvez possam contribuir nessa investigação.
Não podemos duvidar de que a
depressão é uma doença, uma enfermidade, que necessita de tratamento médico
especializado.
Há determinados contextos
evangélicos em que admitir enfermidade é uma fraqueza. Quanto mais, admitir que
se está deprimido.
É preciso afastar todo o tipo de
preconceito e se incentivar a procura de uma ajuda especializada.
Outra questão é o elevado nível
de cobrança em alguns contextos.
Existem igrejas que cobram resultado
de seus pastores, como templos cheios, grandes arrecadações, entre outras
coisas.
Isso pode estar se convertendo em
um terrível assédio moral.
Além disso, existe a própria
cobrança que o ministro faz a si mesmo.
Caso tudo não vá como se esperava,
ele começa a se sentir um verdadeiro fracasso.
Como não pode admitir fraqueza,
logo, começa a partir para o isolamento.
Logo surgem os próprios conflitos
familiares e conjugais.
Isso sem falar em dificuldades de
ordem financeira, que os pode levar a uma verdadeira crise de fé.
Enfim.
Os pastores precisem redescobrir
o evangelho da graça de Deus.
Saber que não são perfeitos, que Deus também os ama, independentemente de sua produtividade. Que precisam de constante perdão, como qualquer pecador, admitir fraqueza, ter amigos para desabafar, valorizar períodos de descanso e, quando necessário, procurar ajuda profissional.
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