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O discurso de despedida de um stárietz

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M as ainda que ele falasse com clareza e a voz estivesse muito forte, a fala porém, saia muito desconexa. Falou de muita coisa; parecia querer dizer tudo, concluir, no instante da morte, tudo o que deixara por dizer em vida, sem visar unicamente ao ensinamento mas como se ansiasse por dividir sua alegria e seu êxtase com todos e com tudo, desafogar o coração mais uma vez na vida... - Amai uns aos outros, padres... Amai o povo de Deus. Não somos mais santos que os leigos pelo fato de termos vindo para cá e nos enclausurado entre estas paredes mas, ao contrário, cada um veio para cá, já pelo simples fato de ter vindo, conheceu consigo que é pior do que todos os leigos, do que tudo e todos na Terra... E quanto mais o monge viver depois entre suas paredes, mais sensivelmente deverá tomar consciência disto. Porque em caso contrário não teria nenhum motivo para estar aqui. Só quando toma consciência de que não é só pior do que todos os leigos mas é, ainda, culpado perante todos ...

Fecha a porta às preocupações

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" A preocupação pesa no espírito, no coração e em toda a alma. Envenena a existência. O que quer que faças, quaisquer que forem tuas responsabilidades materias e espirituais, não engajes a tua alma e nunca permitas que a inquietação a perturbe. É falta de fé e de confiança em Deus. Tudo o que tens a fazer na vida religiosa é obra dele. Faze, generosamente, o que puderes, sabendo que o êxito só depende dele, não de tuas habilidades. Se em nada procuras a própria glória, viverás numa paz inalterável, mesmo que estejas sobrecarregado de afazeres. Uma só coisa a temer: o pecado. Os caminhos de Deus não são os nossos. Jesus triunfa pelo fracasso. Nada mudou em vinte séculos. Sê diligente, emprega os meios mais aptos: é a vontade de Deus" (Dom Estevão Chenevière em "As portas do silêncio", p. 5, Ed. Paulinas).