Lidando com o argumento "ad hominem"

Digamos que um ateu e um crente estejam empreendendo a seguinte discussão: Ateu : particularmente, entendo que não há bases sólidas para se crer em Deus. Não é possível provar empiricamente a sua existência. O ônus da prova cabe a quem alega. Crente : você não passa de um incrédulo, irracional, bobalhão! Ou então, o contrário: Crente : particularmente, entendo que há mais bases para crer do que para ser incrédulo. Primeiramente, precisamos verificar que nada surgiu do nada nesse mundo. Tudo é derivado de uma causa primeira. Ateu : você não passa de um cego, que tenta impor sua cegueira para todo o mundo! Fanático! Ou então uma conversa de cunho mais político entre o João e o Marquinho: João : sou favorável a um estado mais interventor, a fim de que possa socorrer aqueles que são materialmente desprovidos. Marquinho : seu petralha, comunista! E assim sucessivamente... O que podemos notar em comum em todos esses diálogos? É que o segundo dialoga...