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Mostrando postagens de maio, 2010

Maria, por um evangelical

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E sta última quinta feira tive a oportunidade de estar em um evento ecumênico, realizado na Paróquia de São Luiz, aqui em São Paulo, em que um padre católico romano, um ortodoxo e um anglicano discorreram acerca das percepções que cada igreja tinha acerca da Bem Aventurada Mãe de Nosso Senhor. O primeiro a falar foi o padre católico que deu uma boa visão histórica acerca dos diálogos entre a igreja católica e demais igrejas sobre o assunto. Discorreu sobre o diálogo com batistas, pentecostais, metodistas, e sobretudo, anglicanos. Um dos pontos que talvez ele tenha mais dedicado seu tempo foi em uma, por assim dizer, a uma interpretação mais aceitável, dos dogmas mariológicos católico romanos por parte das igrejas oriundas da Reforma. Ao discorrer, por exemplo, acerca do dogma da Assunção de Maria, quis dar a entender de que, muito mais do que uma elevação física dela aos céus, tem muito mais a ver com o fato do próprio Deus assumir os seus, levando-os para junto dele, o que

Nem legalismo, nem antinominianismo

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"Digo, porém: "Andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne" (Gálatas 5.16). Paulo, conforme já dissemos por aqui, foi talvez o primeiro e maior defensor da doutrina da graça de Deus e da justificação pela fé. Ensinou claramente seus leitores a confiarem única e exclusivamente em Cristo para a salvação. Isto porque, talvez a primeira tentação humana no nível religioso seja justamente a de tentar criar algum sistema de automerecimento para alcançar sua própria salvação, seus próprios méritos diante de Deus. Entretanto, há um outro risco. O risco de se chegar á falsa conclusão de que, já que a salvação é pela graça, e que as obras não salvam, e já que somos libertos em Cristo, podemos viver de acordo do modo como quisermos, sem observância de nenhum ditame moral ou ético para a nossa existência. Os dois erros são tremendamente terríveis, e destroem o evangelho. O primeiro porque afasta a graça de Deus dizendo que Cristo é insuficiente, criando-se um sis