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A escolha dos amigos, segundo Sêneca

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" D eve-se ter uma cuidadosa escolha dos homens, para sabermos quais são dignos de que lhe consagremos uma parte de nossa vida ou se é proveitoso que com eles percamos tempo, pois alguns nos imputam como dever aquilo que voluntariamente lhes concedemos. Atenodoro diza que nem sequer iria jantar com alguém que pensasse que não lhe devia nada por isso. Penso que compreendes que muito menos iria a casa daqueles que igualam os jantares aos deveres dos amigos, os que contam os pratos pelas dádivas, como se a falta de moderação fosse uma honra aos outros. Aliás, tire-lhes as testemunhas e os espectadores que não se deleitaram com um banquete secreto. nada, pois, é mais proveitoso a uma alma do que uma amizade fiel e doce. Quão bom é encontrar corações preparados para guardar todo o segredo. Tu temes menos a consciência deles que a tua própria. A conversa deles alivia a solidão. As sentenças deles se tornam conselhos. O seu gracejo dissipa a tristeza, a própria presença deleita! Tanto qu...