COMO SER ANTICAPITALISTA NO SEC. XXI

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Terminei de esse livro que parece ser muito popular entre jovens acadêmicos de ciências humanas e sociais.

Nesta obra, o autor, embora reconheça algumas qualidades no capitalismo, entende que este precisa ser superado. Isso, basicamente, por conta da questão ambiental, bem como por causa da desigualdade social.
É baseada em três pilares de valores: igualdade/justiça; democracia/liberdade; comunidade solidariedade. Seriam a fundação para um socialismo democrático.
Algumas estratégias neste livro são sugeridas, quais sejam:

1) desmantelar o capitalismo;
2) domesticar o capitalismo;
(Ambas as estratégias dependem da politica propriamente dita).
3) resistir ao capitalismo;
4) fugir do capitalismo;
(Essas seria estratégias "de baixo pra cima", a partir da sociedade civil).
Seriam modos de erodir o capitalismo rumo à transição para um socialismo democrático.
Já há, segundo o autor, muitos elementos não capitalistas que existem dentro do sistema capitalista, que podem ser aprofundados, como sistemas cooperativistas, elementos políticos relativos a um estado de bem estar social, entre outros. Também dentro de culturas religiosas e familiares há aspectos não capitalistas.
Erik Wrigt, enfim, não é o que se costumam chamar de "marxista ortodoxo", pois enxerga o estado capitalista como uma entidade heterogênea e internamente contraditória, ao invés de somente um objeto utilizado pelos capitalistas.
As perguntas que ficam são: o capitalismo precisa ser domado? Superado? É preciso? É possível? O capitalismo é compatível com o evangelho? E o socialismo?



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