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Mostrando postagens de julho, 2021

Resenha da obra "Ortodoxia Humilde", de Joshua Harris e Eric Stanford

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Joshua Harris foi pastor na Covenant Life Churcch, bem como membro do Gospel Coalition. Casado, com três filhos, e após anos de ministério anunciou que estava abandonando a sua fé cristã. Escreveu  este livro juntamente com Eric Stanford, quando ainda ativo no ministério. Em princípio, "Ortodoxia humilde" era o último capítulo de uma obra maior, porém, por incentivo de amigos, bem como por sugestão anterior de John Pipper, foi transformado em uma obra à parte. Stanford ajudou a mesclar sermões do autor, bem como preparou os guias de estudo que compõem o livro. O autor inicia seu livro compartilhando a experiência de um amigo que escrevia livros de ficção com a temática cristã, obra essa sem muita ortodoxia, o que acabou angariando críticas severas de muitos irmãos. Isso fez o autor meditar na necessidade de sermos mais amorosos ao defendermos doutrinas.  Uma singela definição de ortodoxia é dada no livro, como sendo "o pensamento correto sobre Deus", mencionando-se

Considerações acerca das bem-aventuranças

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Bem-aventurado é do grego "macarios", que significa feliz. Há muitas interpretações sobre tais ditos de Jesus. Alguns dizem que "bem-aventurado" tem a ver com uma espiritualidade superior. Daqueles que vão para o deserto, que se dedicam exclusivamente a Deus, à oração. Mas tinha algum monge presente na hora que Jesus disse essas palavras? Acho que não. E penso que Jesus não teria um programa tão maravilhoso para uma classe tão restrita de pessoas. Isso não significa que monges também não possam ser bem-aventurados. Há quem diga que as características envolvidas nas bem-aventuranças já se encontravam presentes em determinadas pessoas que vivam sob determinadas condições. Então aquele povo que era pobre (seja de espírito, seja materialmente), que chorava, que tinha fome e sede de justiça... esse sim era um povo bem-aventurado. Uma espécie de guerra de classes. Pobres contra ricos. Dominados contra senhores. Existe muita beleza nessa interpretação. Afinal, não haverá u