A insensatez humana e as guerras

Não é preciso muito para fazer um ser humano satisfeito.

Uma boa família, amigos, o necessário para viver e se desenvolver são coisas suficientes e que geralmente tornam (ou deveriam tornar) o ser humano alguém relativamente bem.

Ter sua própria moradia com dignidade, sua família em paz, é tudo o que justifica a existência de polícia, governo, política, estado, poder judiciário, exércitos, etc. Fora a garantia da paz e da boa convivência, nada disso faz sentido algum.

Porém, os homens fazem guerras, aparentemente motivados por suas ambições.

Em pleno século XXI, alguém realiza um ato terrorista que mata dezenas, ou mesmo centenas de pessoas. Um estado bombardeia alguma localidade, ferindo e matando centenas, milhares de inocentes, entre os quais, muitas crianças. Outros fazem exercícios militares próximo às fronteiras de estados antagonistas. Por alegados motivos religiosos, há quem persiga um grupo de pessoas.

Nenhuma solução que envolva guerra hoje em dia pode ser melhor do que outra que seja decorrente de conversas, negociações. A violência é o caminho dos brutos, dos insensatos.

O exemplo que Jesus deu para promover a paz é o do serviço-mútuo, não o do poder. A violência só se justifica como auto-defesa. Porém, mesmo séculos depois de Cristo, e mesmo de tantos outros mestres da religião e da filosofia, nós, enquanto humanidade, fracassamos em alcançar a paz.

Oremos pela paz, é o que nos manda o apóstolo. Oremos pelas autoridades, para que, munidas de bom senso, cheguem a uma resolução pacífica e dialogal dos seus conflitos, principalmente por conta das centenas, dos milhares de inocentes que morrem nessas guerras inúteis.

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