Ação pastoral em tempos de crise política

Política é uma coisa muito difícil de ser avaliada, ainda mais no calor das emoções.

Estamos vivendo um momento de muita turbulência política. Dentro de uma mesma igreja, de uma mesma comunidade, pessoas com posicionamentos bastante antagônicos.

Em muitas comunidades, há pessoas de esquerda e de direita. Há os que defendem o PT, e há os que o atacam.

Nesse momento, precisamos ser muito cautelosos, pois a igreja deve ser uma comunidade que abrigue pessoas de diversas posições.

Por isso, temos que tomar o cuidado para não partidarizar a igreja. Caso isso seja feito, estaremos nos fechando para a pluralidade das opiniões.

Os crentes podem e devem ter o direito de se manifestar livremente. Mas os pastores precisam estar atentos para que essa briga não cause cisões irremediáveis na comunidade.

E mesmo pastores têm que ter a consciência de que, quando se manifestam, o fazem enquanto cidadãos, e não como autoridades religiosas. Daí é bom evitar fazer tais comentários durante a liturgia. Particularmente acho que não pega bem padres e pastores ficarem se posicionando pública e radicalmente em relação a um ou outro partido.

Também deve orientar o povo para que não se portem como se estivem sedentas de vingança, nem que se encham de ira, sob o argumento de que estão procurando justiça. O importante é buscar a serenidade em todas as coisas.

Justiça é tudo o que parece não existir no campo político. Não vale a pena cindir uma comunidade nem perder uma amizade por conta destas questões.






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