Postagens

Mostrando postagens de março, 2015

João Batista, a voz do que clamava no deserto

Imagem
voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas (Marcos 1.3). João Batista era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel (Lucas 1.5 em diante). Isabel era filha de Arão (Lc 1.5). Significa que João deveria ter sido sacerdote também. Ele era da tribo de Levi e da família de Arão. Mas por algum motivo, ele não estava no templo, onde deveria ser o seu lugar de atuação. Ele está no deserto. Interessante notar que no tempo do ministério de João Batista, Anás e Caifás eram os sumo-sacerdotes. Estranha esta ideia de que havia dois sumo sacerdotes, afinal, pela lei só deveria haver um. Isso parece significar que o sistema religioso de Israel estava bastante corrompido. E no modo como vemos João Batista, e mesmo Jesus tratando os fariseus, a outra conclusão não podemos chegar: os líderes religiosos de Israel lesionavam o povo e adulteravam a lei. Neste quadro, João Batista não poderia mesmo ser sacerdote, e outra alternativa não teve senão que “clamar do dese

Motivos bíblicos para estarmos reunidos enquanto igreja – A música

Imagem
Foto:  http://pixabay.com Acredito que a música sempre foi “um forte” nas igrejas protestantes e evangélicas. Talvez por não desenvolvermos muito as artes sacras, acabamos desenvolvendo mais qualidades musicais. Entretanto, nos cultos das igrejas reformadas e protestantes, o centro sempre foi a palavra. Atualmente, vemos que a música tomou conta de boa parte do culto, que tem se tornado cada vez mais emocional. E a qualidade das musicas atuais nem se compara com os hinos antigos. Ocorre que, em muitos lugares, a música se tornou uma estratégia para atrair o público, principalmente mais jovem. Já cheguei a ir em uma igreja com uma duração razoavelmente grande do momento do louvor, mas que na hora da palavra, muita gente demandava. O que penso disso? Bem. Um amigo pastor uma vez me disse que, aquilo que você fizer para atrair e manter o povo é aquilo que você deverá fazer sempre. Se atrair o povo com música, terá que sempre ter música.  Se for com

Motivos bíblicos para nos reunirmos em igreja - métodos radicais

Imagem
Muitas igrejas estão utilizando métodos radicais de discipulado para angariar o crescimento e manutenção dos seus membros. Um destes métodos é o chamado G-12 e suas variações. Um outro método é conhecido como MDA – Meu Discípulo Amado. Esses métodos contém em si mesmo uma sistemática de trabalho bastante elaborada. Trabalham com discipulado pessoal, reuniões em células, encontros, estudos, etc. De um modo geral, a medida que uma pessoa vai se desenvolvendo dentro do sistema, ela vai galgando posições hierárquicas. Em um dia ela é discipulada, no outro, é discipulador, líder de célula, de setor, até mesmo se tornar um pastor. As igrejas que aplicam bem tais métodos costumam crescer rapidamente, principalmente no que se refere ao trabalho com jovens. Isso é necessariamente ruim? Claro que não! Discipulado é algo bíblico, e Jesus nos mandou fazer discípulos. O trabalho nas casas também é muito importante, talvez tanto quanto os encontros realizados no templo.

Motivos bíblicos para estarmos em uma igreja - As campanhas de oração

Imagem
Segundo as estatísticas do senso do IBGE realizado em 2010, mais de 9 milhões de pessoas que se declararam evangélicas não estão frequentando regularmente nenhuma igreja. Tendo em vista que o mesmo senso apurou que os evangélicos são perto de 42 milhões, isso significa que quase uma a cada cinco pessoas que assim se declara está sem igreja (os chamados “desigrejados”). Assim sendo, muitas igrejas passam a utilizar diversas estratégias, seja para atrair o público, ou mesmo para manter as pessoas em suas denominações. Uma destas estratégias são as assim denominadas “campanhas”. Cuida-se de um evento que procura manter o fiel por intermédio de algum compromisso assumido. Pode ser um determinado número de dias (por exemplo, sete sextas feiras). As vezes, incentiva-se algum tipo de oferta especial, compra de algum objeto, ou coisa do tipo. Muitas vezes, nestas campanhas há um foco especial (casamento, vitória financeira, compra da casa, cura, empresa, etc). Existe fund

O discípulo Ananias

Imagem
“Ora, havia em Damasco um discípulo chamado Ananias. Disse-lhe o Senhor em uma visão...” (Atos 9.10). Ananias foi um homem que de Jesus recebeu uma visão. Ele deveria ir até Saulo, o grande perseguidor dos cristãos, que naquele momento, estava ferido de cegueira, e orando. Quais as possíveis características que fizeram com que Ananias fosse incumbido de tão grandiosa visão da parte do Senhor? Ananias é chamado de discípulo . Discípulo é um seguidor, alguém obediente ao seu Senhor. Alguém que toma a sua própria cruz, nega a si mesmo e segue o Mestre, independentemente das  consequências. Somente um discípulo pode ser guiado pelo seu mestre. Podemos ver que ele é um discípulo disposto , pois quando Jesus o chama, ele responde “Eis-me aqui”. Esta é uma expressão de disponibilidade na presença do Senhor, conforme profetas do calibre de Samuel e Isaías já proferiram. Talvez muitos não recebam mais instruções diretas da parte do Senhor por falta de disponibilidade. Ana

A Voz do que clama no deserto

Imagem
voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas (Marcos 1.3). João Batista era filho do sacerdote Zacarias e de Isabel (Lucas 1.5 em diante). Isabel era filha de Arão (Lc 1.5). Significa que João deveria ter sido sacerdote também. Ele era da tribo de Levi e da família de Arão. Mas por algum motivo, ele não estava no templo, onde deveria ser o seu lugar de atuação. Ele está no deserto. Interessante notar que no tempo do ministério de João Batista, Anás e Caifás eram os sumo-sacerdotes. Estranha esta ideia de que havia dois sumo sacerdotes, afinal, pela lei só deveria haver um. Isso parece significar que o sistema religioso de Israel estava bastante corrompido. E no modo como vemos João Batista, e mesmo Jesus tratando os fariseus, a outra conclusão não podemos chegar: os líderes religiosos de Israel lesionavam o povo e adulteravam a lei. Neste quadro, João Batista não poderia mesmo ser sacerdote, e outra alternativa não teve

O martírio de um profeta

Imagem
“E, enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem a cabeça de João. Ele foi e o decapitou no cárcere” (Marcos 6.27). João Batista era um profeta, anunciado no antigo testamento como aquele que prepararia o caminho do Senhor (vide Isaías 40.3 e Malaquias 3.1). Nascido de uma família sacerdotal, foi no deserto que desenvolveu seu ministério. Após repreender Herodes por estar em um relacionamento conjugal ilícito, foi preso e encarcerado. Herodias, um tipo de Jezabel, o odiava. Mas não podia mata-lo, pois o seu “marido”, ainda que perverso, nutria algum tipo de simpatia para com João, e o escutava de boa mente. Entretanto, por conta de uma palavra mal pensada de Herodes, aquela mulher teve sua tão aguardada chance. O tetrarca da Galileia deu uma festa em comemoração ao seu aniversário. Chamou seus convivas. Houve um banquete. A filha de Herodias, que Flávio Josefo nos diz ser Salomé, realizou uma dança erótica que muito agradou o aniversariante. Herodes impens