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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Tudo se fez novo

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Tudo se fez novo Nesta obra Henri Nouwen discute um pouco da questão acerca de como a ansiedade e a  preocupação atrapalham nossa vida e caminhada espiritual. A partir das palavras do evangelho, ele nos convida a confiar em Cristo e sugere duas disciplinas: a da solicitude e a comunitária. Sempre é muito  bom ler as obras deste que foi um dos mais profícuos escritores acerca da espiritualidade cristã nestes últimos anos.

Política e serviço

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fonte: pragmatismo político Jesus deixou um exemplo de abnegação e humildade ao dizer que veio ao mundo para servir, e não para ser servido. Esta mentalidade, pouco a pouco, foi tomando corpo no ocidente, a ponto dos funcionários públicos passarem a ser chamados de servidores públicos. Entretanto, infelizmente, nossos políticos, que deveriam ser nossos servidores, fazem justamente ao contrário. Eles não servem ao povo, e sim, se servem do povo. Pior ainda quando vemos tais atitudes nos auto denominados políticos evangélicos que poderiam aproveitar o momento e fazer muito diferente. Quando fazem do público, privado, e tomam para si regalias distantes da maior parte dos brasileiros. Em momentos de crise, todos são desafiados a poupar, a se sacrificar. Entretanto estes, sejam de qualquer esfera do poder, envergonham os que nada têm, quando, esbanjam do que poderia ser supérfluo. Congressista tinha que ir trabalhar de transporte público, ou particul

O sofrimento que une

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Sabemos que a maior parte dos cristãos que têm sofrido na Síria, no Iraque e regiões adjacentes não são evangélicos. São ortodoxos, ou ainda, pertencentes a alguma jurisdição independente, como os coptas e os assírios. Mas ainda assim é muito bonito de se ver, ainda que minimamente, a solidariedade com que todos os cristãos, de modo geral, estão condoídos por tudo o que tem acontecido naquela localidade. Precisamos nos lembrar dos que sofrem, como se fôssemos nós no seu lugar. Será que o sofrimento e a perseguição é o único modo de unir todos os cristãos?

Ele quer que todos sejam salvos

Deus não tem um grupo de eleitos favoritos e despreza  todos os demais, ou os deixa abandonados ao seu próprio destino. Há quem acredite que há uma dupla predestinação, uns, para a bem aventurança eterna, e outros para o inferno. Há quem acredite que há somente a eleição de um grupo para a salvação, e todos os demais seguirão naturalmente o seu caminho para a perdição. Deus não é assim. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. Ele não tem uma verdade revelada, aberta, escancarada, e outra escondida, misteriosa, inescrutável, no sentido de que declara que quer que todos sejam salvos, mas no fundo, só salva alguns. Deus é amor. Ele não tem prazer na  morte do ímpio. Não tem prazer que alguém se perca por não se arrepender. Não tem prazer em condenar. Isto está de acordo com o caráter revelado de Deus tanto na antiga quanto na nova aliança. Por isso, quando pregamos que Deus quer salvar, não fazemos isso com uma incerteza do tipo “será que

Ouvindo a voz de Deus

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Assisti um documentário em que é relatada um pouco da história de um pastor indiano que “ouvia a voz de Deus”. Muito interessante que, em uma das ocasiões, aquele pastor ouviu Deus lhe falar acerca de uma ponte e uma bomba d’água em determinada região, e que era para ele se dirigir até lá. Ele foi, juntamente com a equipe, e, chegando ao local (que ele nunca tinha ido, conforme relatou) começou a pregar para um grupo de mulheres. Passaram poucos minutos, surgiu um grupo de homens armados com facões, vindos de um templo hinduísta. Eles ficaram ouvindo o pastor falar. Ninguém atacou. O repórter ficou bem assustado. Até que finalmente, um dos homens daquele grupo se converteu e “aceitou Jesus”. Interessantemente, aquele homem era um dos responsáveis pelos maiores festivais promovendo a religião hinduísta naquela região. Alguns dos eventos chegava a reunir mais de 10.000 pessoas. A partir daquele dia, tudo iria mudar. Falo aqui para crentes. Um incrédulo, creio, ja

A religião de causa e efeito

Esta em moda hoje uma ideia de religião de causa e efeito. O que vem a ser isto? É a ideia de que se a pessoa realizar certos rituais, cumprir certas promessas, se comportar de determinado modo, cumprir certos mandamentos, ela será tremendamente bem sucedida na face da terra, com prosperidade, boa família, boa casa, etc. Isso já vinha de um certo paganismo, ou mesmo talvez de um catolicismo de cunho popular, mas tem se propagado cada vez mais no meio evangélico. São comuns as campanhas das promessas e coisas do tipo. E cada um fica meio que esperando a sua vez de ser abençoado, de dar o seu testemunho ou coisas do tipo. Mas isso não está somente em expressões populares do pentecostalismo. Mesmo discursos intelectualmente mais elaborados podem acabar defendendo este ponto de vista. Tudo isso muito interessante, muito bonito, atraindo muitas pessoas, mas com um único probleminha: não está de acordo com o evangelho. Lembro-me por exemplo, da história de João Bat

A banalização do ministério profético

É muito comum hoje em muitos cultos evangélicos (neo) pentecostais ouvirmos todo tipo de profecia: “eu profetizo a benção”, “profetizo uma semana de vitória”, “profetizo a concretização dos sonhos de Deus para sua vida”, e assim sucessivamente. Nada contra desejar coisas boas para as pessoas, mas alguns acham que suas próprias palavras são imbuídas de um tipo de poder criador. Como se, somente pelo fato de alguém dizer alguma coisa, ou desejar alguma coisa e expressar com palavras tal coisa fosse acontecer mesmo. Profecia vem da junção de duas palavras gregas, que, no fim, significa “contar antes”. Foram os grandes profetas, do antigo testamento, que previram muitos fatos e acontecimentos, como Isaías, Jeremias, Ezequiel, que profetizaram em um período de crise me Judá. Para nós, os cristãos, eles profetizaram também a vinda de Jesus. No Novo Testamento, temos o profeta Ágabo, que profetizou a prisão de Paulo, e também há muitas outras profecias ditas pelo nosso Senhor Jes