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Mostrando postagens de maio, 2011

Palavra e Sacramento no pensamento de Karl Barth

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“Nos ambientes da Reforma, a igreja sacramental de Roma foi substituída por uma igreja da Palavra. Muito depressa, a pregação tornou-se o centro de gravidade, ficando a celebração do sacramento com um caráter mais restrito. E atualmente, o que vemos? Por um lado, a igreja romana, igreja do sacramento na qual a pregação carece de valor; por outro, a igreja evangélica na qual há também um sacramento, porém, não é parte integrante nem obrigatória do culto. As duas posições são uma espécie de destruição da igreja. O que pode significar uma pregação que não faz referência ao sacramento que deve interpretar? Não vivemos do que o pastor sabe dizer, senão do fato que estamos batizados e de que Deus nos tem chamado. Por demais, tem-se reconhecido esta lacuna em nossos dias e intenta-se preenchê-la por todos os meios possíveis (renovação da liturgia, enriquecimento do culto por meio da música, etc). Contudo, estes paliativos estão fadados ao fracasso desde o começo, pois saem fora do verdadeir

Novas aventuras em uma aula de teologia - o teísmo aberto

Comentei outro dia a observação que um aluno, amigo meu, fez acerca do pronunciamento do Pr. Ricardo Gondim acerca da homoafetividade, na revista Carta Capital. Depois, em outra oportunidade, na mesma sala, outro aluno fez severas críticas ao que entende, tem sido o posicionamento de tal pastor, no que tange ao que se denomina “teísmo aberto”...

Homoafetividade e Promiscuidade

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/o-pastor-herege Trecho da entrevista de Ricardo Gondim à revista Carta Capital: CC: O senhor é a favor da união civil entre homossexuais? RG: Sou a favor. O Brasil é um país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossensuais são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade. Um aluno, colega meu, indignou-se com este trecho da entrevista do Ricardo Gondim, e ficou como que pasmo, como quem não acreditara no que acabara de ler.