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O cristianismo de Bultmann

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Q uando comecei estudar teologia evangélica, em 1995, havia um nome que causava mal estar nos seminários. Era o nome de Rudolf Bultmann. Hoje, se você for a Rua Conde de Sarzedas, aqui no Centro de São Paulo, na “rua dos crentes”, em várias lojas poderá encontrar a sua famosa obra “Teologia do Novo Testamento”, entre outras. Entretanto, nas católicas, suas obras já podiam ser encontradas há muito mais tempo. O mal estar se dava pelo fato de Bultmann propagar aquilo que chamou de “desmitologização” (alguns falam em “demitologização”, outros em “demitização” – a tradução da obra “Jesus Cristo e a Mitologia”, da Fonte Editorial, traz o termo “desmitologização” mesmo) do cristianismo. Talvez outros estudiosos de Bultmann dêem definições diferentes para cada um destes termos, enfim. O teólogo alemão advogava a ideia de que o mundo mitológico, do qual o Novo Testamento foi escrito não corresponde mais à mentalidade do homem moderno. Mas o mito, em si, não é a essência da mensagem do